saindo de casa pra levar a mamãe no primeiro dia de trabalho |
aqui as coisas são diferentes: o neném que deixa a mamãe na escola |
beijo de saudade antecipada |
mãe! tô tomando café da manhã sozinha ó! |
lendo com o papai |
brincando e sendo linda |
dormindo no colo do papai |
durante a tarde aconteceu uma situação muito tensa e triste na nossa casa, um problema seríssimo de família que envolve meus pais, meus irmãos e eu, e a minha pequena ficou o tempo todo dormindo no meu colo. passada a confusão, assim que eles foram embora, notei que a Mallu tava muito sonolenta e apática, e decidi ver se ela tava com febre (se fiz isso 2 vezes até hoje foi muito, nunca encano com isso). pra minha surpresa: 38,5 de febre. fomos tomar banho e a febre cedeu, 37,3. muito peito e muito carinho, e a febre aumentando, até chegar a quase 39. de repente eu desabei. me senti uma mãe de merda por não poder cuidar da minha filha em tempo integral, toda a confusão familiar me derrubou, parecia que eu não me reconhecia mais, que não tinha certeza da minha força e da minha capacidade. uma amiga de um grupo online disse algo sobre o bebê convulsionar e eu, desesperada, mediquei a febre (outra coisa que não costumo fazer sem REAL necessidade - me julguem).
saldo do primeiro dia: choradeira, insegurança, culpa e febre emocional.
preciso mesmo falar como se seguiu a semana? ao mesmo tempo em que me sentia feliz e satisfeita por estar de volta ao trabalho, ao "mundo real", sentia uma culpa imensa por não estar o tempo todo com a Mallu. ela não teve crise de choro nenhuma vez na minha ausência, dorme bem, come frutinhas e almoço, toma meu leite... mas me trata com indiferença quando eu volto e isso quase me mata. precisamos de muitas horas juntas pra que ela volte a agir normalmente, me olhar nos olhos, me fazer carinho enquanto mama. é muito, muito difícil.
a saudade e a culpa foram acumulando, até que sexta-feira eu peguei uma gripe (???) que até hoje não melhorou, e tô extremamente cansada física e emocionalmente.
o fim-de-semana aproveitamos pra nos curtir. sábado saímos cedo pra assistir "O Renascimento do Parto" (o que merece um post em breve), passeamos um pouco pela Praça da Liberdade, e fomos visitar a vovó e o vovô (pais do Carlos). domingo foi dia de namorar meu marido e minha filha, quietinhos no nosso ninho. pena que passa tão rápido e a saudade já começa a apertar antes mesmo que eu saia de casa...
enfim, o que se há de fazer? preciso trabalhar, minha filha tá com pessoas que a amam e cuidam muito bem dela... tenho que relaxar e deixar as coisas fluírem. o tempo dá jeito em tudo, não vai ser nisso que ele vai falhar, né?
fico aqui contando as horas pra chegar em casa e encher o meu amorzinho de beijos e abraços, até que aqueles olhinhos parem de me evitar e me acolham com todo amor que têm.
Um comentário:
Minha mãe sempre trabalhou em casa, então a parte mais difícil da infância foi entrar para escola, foi realmente tenso. Mas logo ela acostuma e vai aproveitar bem quando você estiver pertinho dela. Era o que minha mãe fazia quando eu voltava da escola =D
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