quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mallu nasceu! - meu relato de parto normal


já se passaram 15 dias do nascimento da Mallu e, admito, ainda não me sinto totalmente pra "parir" o relato de parto. mas ao mesmo tempo sinto que é algo que preciso fazer, reviver aqueles momentos na minha memória e deixar a emoção falar por mim.

dia 04/01, sexta-feira, tive consulta de rotina com minha GO. estava com 37 semanas e 6 dias, e apreensiva por boas notícias. a GO fez o toque e percebeu que eu já estava com 2cm de dilatação e com o colo médio, começando a afinar. senti uma dor diferente enquanto ela fazia o toque e resmunguei, então ela disse 'dói um pouco mas vai acelerar as coisas'. na hora não me toquei do que ela tava fazendo e pensei 'quem disse que estamos com pressa?'. saí de lá radiante com a dilatação progredindo sem contrações doloridas.
no dia 05/01 meu tampão começou a sair. estava em casa com minha irmã dando uma mini-faxina e quando fui ao banheiro vi aquela 'melecona' amarelada com um pouco de sangue. achei que seria só aquilo, mas o tampão continuou saindo até o dia 07, segunda-feira. passei o fim-de-semana mais quietinha, pois tinha caído minha ficha: a GO fez descolamento de membranas SEM A MINHA AUTORIZAÇÃO, sem pelo menos me explicar do que se tratava. imaginei que em breve a bolsa romperia e eu não queria que o trabalho de parto começasse por 'empurrãozinho' nenhum da GO, queria que Maria Luiza chegasse no seu tempo.
dia 07/01, segunda-feira, saí com minha mãe e minha irmã pra comprar algumas coisas, andamos um bocado, eu estava super bem disposta. cheguei em casa e procurei artigos e livros interessantes pra ler, crente que ainda demoraria pra Mallu nascer e precisaria de algo pra calmar minha ansiedade até lá.
às 23h o Carlos (meu marido) chegou do trabalho, e quando levantei da cadeira pra abrir a porta pra ele senti um pouco de líquido quente saindo na minha calcinha. sentei de novo e fiquei pensando se era ou não a bolsa, mas em momento algum pensei que fosse xixi (como leio em vários relatos). levantei de novo e escorreu mais um pouco, aí não tive mais dúvidas que era sim a bolsa. falei pro meu marido e pensei que ela só tinha 'furado' e terminaria de romper durante a madrugada. enquanto conversava com ele, de pé na sala, senti um monte de líquido escorrer pelas minhas pernas. fiquei olhando pro Carlos com cara de boba e falei 'é hoje, Mallu vai nascer!'. fui pro banheiro e vi que o líquido tava claro e continuou saindo aos poucos. o Carlos me perguntou se iríamos pro hospital e eu disse que não, que queria esperar em casa pra ver se o trabalho de parto começava sozinho. tinha certeza que as dores iniciariam e tudo correria bem naturalmente, mas infelizmente não foi bem assim.
conversei com a Kalu no chat do facebook, nunca tínhamos nos falado antes e ela foi super atenciosa comigo. ligou aqui em casa e me perguntou como foi o rompimento da bolsa, disse que eu podia esperar até amanhecer o dia sem problemas porque o líquido tava claro e eu havia feito o exame de Streptococcus, que deu negativo.
fui deitar pra tentar dormir e descansar também, mas a ansiedade e a empolgação eram tantas que não conseguia. voltei pro computador, conversei com meus primos no facebook, liguei pra minha mãe e pra minha irmã e avisei que a bolsa tinha rompido e talvez teríamos que sair durante a madrugada pra maternidade.
o dia ia amanhecendo e nada de dores, o que começava a me preocupar. mandei mensagem também pra Monique, uma amiga querida, que respondeu com carinho em plena madrugada. mais ou menos às 7h liguei pra minha irmã e disse que poderiam vir aqui pra casa, que eu ia sair pra caminhar um pouco com o Carlos e depois iríamos pro hospital. acordei o Carlos e saímos pra caminhar, pra ver se acelerava o processo. o dia estava nublado, um friozinho gostoso que há tempos não dava as caras por aqui. enquanto caminhávamos eu só conseguia sentir felicidade: minha filha em breve estaria nos meus braços!
última foto do barrigão, antes de sair de casa
depois fomos pra casa, e minha mãe, minha irmã e meu irmão chegaram, um pouco afobados e querendo correr pro hospital. tranquilizei a todos, tomamos café, saí pra caminhar mais um pouco com minha irmã e nada das dores virem. então fui tomar banho, me depilar (tinha pavor de tricotomia) e saímos pro hospital.
chegamos no Hospital Sofia Feldman por volta de 12h e a recepção estava um pouco cheia. passei pela triagem com a enfermeira às 14h, e ela me repreendeu por ter esperado tanto tempo pra ir ao hospital. viu que eu estava com 3cm de dilatação e disse que teria que induzir o parto com ocitocina sintética. a essa altura eu já sabia que isso aconteceria, mas não nego que fiquei abalada e com muita vontade de chorar.
nos encaminharam (Carlos e eu) pro pré-parto, onde haviam outras mulheres na indução. me colocaram no soro às 15h30, e logo depois fizeram um cardiotoco. era muito tranquilizador saber que meu marido estaria ali do meu lado todo o tempo, e que minha família estava me esperando com ansiedade e carinho na recepção.
as dores não vinham, mesmo na ocitocina, e às 17h me medicaram com penicilina, porque já estava há 18hrs com a bolsa rota. senti muita queimação nas veias e até então era a pior dor que eu tinha sentido até ali, mal sabia o que viria pela frente. quando a enfermeira me avaliou novamente, viu que eu estava com quase 5cm de dilatação, e ainda sem nenhuma dor. por um momento pensei que seria uma dessas sortudas que tem um parto indolor, haha.
caminhando com o Carlos ainda sem dores
de vez em quando eu saía pra caminhar, com o Carlos sempre ali do meu lado carregando o soro. era muito bom ver minha mãe e meus irmãos me esperando e me incentivando ainda que só com olhares carinhosos. a Monique me ligou e me passou uma super confiança, me tranquilizou bastante a respeito das horas que já estava ali sem 'nada' acontecer, e até se ofereceu pra levar frutas pra que eu pudesse me alimentar durante o trabalho de parto.
quando as dores estavam começando
mais ou menos às 20h trocaram o plantão das enfermeiras, e conversei com uma delas dizendo que já estava preocupada porque as dores não vinham, e ela colocou a ocitocina pra pingar mais rápido e terminou de romper minha bolsa com uma coisa que parecia uma agulha de tricô, rs. foi quase instantâneo: saí pra caminhar mais um pouco e as dores vieram.  as primeiras contrações estavam de 2 em 2 minutos, e as dividi de mãos dadas com a minha mãe, o que deu muita força. 
voltamos pra sala de pré-parto e eu já estava sentindo muita dor. fomos pro chuveiro, Carlos e eu, e a água quente era a melhor coisa do mundo naquele momento. fiquei mais ou menos 1h debaixo d'água e as dores começaram a apertar. quando saímos do chuveiro eu já estava resmungando alto de dor, rs. a cada contração que vinha me debruçava na cama e rebolava, o meu corpo pedia que fizesse isso. a enfermeira fez massagem durante uma contração e o Carlos passou a repetir algumas vezes, era muito aliviador.
depois de algum tempo foram me avaliar e eu estava com 6cm, então me passaram pra sala de parto. fomos pro quarto Chica da Silva, e quando chegamos fiquei deslumbrada de como era lindo e acolhedor. grandes janelas que mostravam uma noite linda lá fora, um banheiro enorme com bola de pilates e cadeira embaixo do chuveiro, a cama inclinada e uma banheira ali do lado.
as dores já eram muito intensas e eu sentia vontade de fazer força, à essa altura já estava na 'partolândia', uma espécie de transe inexplicável. fomos mais uma vez pro chuveiro, o Carlos me passava muita força e muito carinho em cada toque, em cada massagem, cada volta que dava pelo quarto carregando o soro, cada palavra de incentivo.
quando as dores vinham, cada vez mais fortes e duradouras, eu ficava de quatro no chão do banheiro e agarrava a bola de pilates. eu estava muito, muito, muito cansada porque estava há muito tempo sem dormir - quando as contrações davam um tempinho eu cochilava em pé. entre uma contração e outra (se é que havia intervalos entre elas, rs) tentava me deitar na cama pra descansar, mas assim que vinha outra contração era impossível ficar ali deitada, a dor era muito grande. fiquei com muito medo desse cansaço todo me atrapalhar na hora do expulsivo, e decidi que precisava da anestesia pra tentar descansar um pouco. pedi pro Carlos chamar a enfermeira, eram mais ou menos 22h30 e ela disse que não poderia me dar a anestesia porque ainda estava com 6cm (mas não me avaliou novamente antes disso) e seria perigoso pra bebê, e que 1h voltariam pra ver como estava minha dilatação. eu fiquei muito nervosa mas tentei aguentar mais um tempo, que não foi muito. pedi pro Carlos ir novamente atrás de outra enfermeira, a essa altura eu já repetia 'eu não vou aguentar, eu não aguento mais' e tinha medo que isso realmente fosse verdade. a outra enfermeira veio e disse que me dariam a anestesia, e nos levou pra 'sala' do anestesista. ele estava ocupado com outro procedimento e ficamos ali esperando mais ou menos 1 hora, com contrações fortíssimas e muita vontade de fazer força. o espaço era muito pequeno e eu precisava me movimentar, nessas horas só as massagens do Carlos aliviavam as dores.
o anestesista chegou, me pediu pra sentar na maca e explicou como seria a anestesia. enquanto me preparava pra recebê-la eu sentia contrações e era praticamente impossível ficar naquela posição, acho que dei boas mordidas no Carlos nessa hora, rs. senti uma picadinha á toa e algo como um líquido gelado escorrendo pelas costas, mas não era nada comparado à dor que estava sentindo. me deitei na maca e o anestesista pediu que o Carlos fosse conversando comigo pra ver como eu ia reagindo à anestesia, mas assim que as contrações passaram eu dormi. estava muito cansada, e precisava de um cochilo mais que de qualquer coisa. acontece que eu não sentia mais contrações, mas sentia muita dor na vagina e vontade de empurrar. o anestesista viu que eu chorava e perguntou se não tinha passado a dor, contei o que estava sentindo e ele buscou a enfermeira dizendo que provavelmente meu bebê já estaria quase nascendo. quando ela fez o toque viu que eu estava com quase 10cm e disse que teríamos que voltar pra sala de parto. minhas pernas estavam um pouco fracas, mas consegui ir andando apoiada no Carlos.
chegando lá me deitei na cama e comecei a fazer força, a enfermeira ia avisando quando minha barriga endurecia. nessa posição eu não conseguia mandar a força pro lugar certo, então colocaram um arco de ferro em cima da cama e me ensinaram como fazer força de cócoras. ainda assim era difícil porque eu não sentia as contrações, só os puxos lá embaixo que eram muito fortes. aos poucos fui entendendo como era a força que devia fazer, a enfermeira (Bruna) era super atenciosa e paciente, me incentivava entre uma força e outra e explicava como devia fazer.
fiz força bastante vezes, não era tão rápido quanto imaginei que seria. comecei a sentir uma queimação enorme na vagina e percebi que era a cabeça da Mallu coroando, mas assim que parava de fazer força ela voltava. pedi pro Carlos ir pegar água pra mim, estava exausta, precisava me reanimar. falei pra Bruna que estava com vontade de fazer cocô e ela disse que era normal, que era minha filha querendo sair. fiz mais algumas forças e percebia que a cabeça descia mais um pouco a cada vez. perguntei se já ia nascer e a Bruna disse que sim, então pedi pro Carlos ir chamar minha irmã que também assistiria o parto. nem vi quando os dois entraram na sala, só foi muito bom ver o rosto deles ali, me dando força, me incentivando, acreditando que eu seria capaz. era muito confortador.
mais algumas forças bem longas e a Mallu estava quase saindo, mas não terminava nunca. foi numa força longa, na qual percebi que Mallu nasceria, que a Bruna percebeu que minha filha estava com a mãozinha no rosto e o bracinho todo pra frente, e me pediu pra deitar. com as mãos ajudou a saída da Mallu. senti uma ardência e queimação enormes enquanto ela saía, mas ao mesmo tempo um alívio inexplicável.



Mallu já saiu chorando, toda vermelhinha e coberta de vérnix. fui por instinto logo tentando pegá-la e o Carlos pediu que eu esperasse um pouco, as enfermeiras estavam conferindo se estava tudo bem com o bracinho dela, já que estava num lugar que dificultou o parto pra nós duas. assim que terminaram de olhá-la, colocaram ela em cima de mim e eu senti aquele cheirinho quente e gostoso, aquela pele engordurada e morna na minha.  falei 'oi, meu amor, minha linda... nós conseguimos! nós conseguimos! a mamãe te ama tanto' e ela foi se acalmando, parando de chorar enquanto ouvia minha voz. eu tocava o corpinho dela e agradecia à Deus por ter minha filha ali, no meu peito, perfeita e linda.

quando o cordão parou de pulsar, a enfermeira o clampeou e pedi que o Carlos cortasse. ele cortou e depois a Bruna foi tirando minha placenta e perguntou se eu queria vê-la, o que assenti. ela me mostrou e explicou o que era cada parte, a bolsa e etc. depois veio um médico tirar um resto de membrana que tinha ficado em mim. tudo isso doía e a cada dor que eu sentia Mallu chorava forte, fiquei absurdada de perceber a conexão imensa que tínhamos. ao ouvir minha voz ela ficava calminha de novo, fiquei conversando com ela todo o tempo enquanto me costuravam. tive uma laceração de 1º grau e graças a Deus não precisei de episiotomia (era meu outro pavor).
outra enfermeira pegou Mallu dos meus braços, depois de muito tempo que ficamos naquele contato pele a pele, e levou pra medir e pesar.  ela nasceu com 47cm e 2,875kgs, bem diferente da bebêzona que os médicos esperavam por causa da diabetes gestacional.
minha irmã teve que ir embora, e se despediu me dando os parabéns e dizendo que minha filha era linda. tive vontade de abraçá-la, pena que não pude. pedi que minha mãe entrasse rapidinho só pra ver a neta, já que havia esperado do lado de fora o dia todo, mas infelizmente não foi possível.
a enfermeira então disse que aplicaria a vitamina K e eu perguntei se aplicaria o colírio de nitrato de prata, estava ainda em outro mundo, ela disse que sim e eu não consegui discutir (o que me arrependo até hoje). depois ela foi limpar e vestir Mallu, e pediu que o Carlos fosse comigo enquanto eu tomava banho.
tomei banho tranquilamente, só assustada com o tanto de sangue que saía. não senti nenhuma tontura ou algo do tipo, estava ótima, só os pontos incomodavam um pouco.
quando terminei o banho a enfermeira nos pediu pra esperar um pouco numa cadeira ali perto que iria liberar um leito na enfermaria. dei de mamar pra Mallu nesse momento e me senti a mulher mais poderosa do mundo: pari e podia alimentar minha filha, ainda que nesse momento apenas com o colostro.
depois fomos pra enfermaria e o Carlos buscou um lanche pra mim. comi e dormimos, estávamos os três exaustos. sem dúvida alguma foi a melhor noite da minha vida.

meu parto não foi natural da forma como sonhei, mas sem dúvidas foi exatamente como eu precisava. uma experiência única e maravilhosa, indescritível. sei que se eu tivesse ido pra qualquer hospital do meu convênio teria caído numa cesárea desnecessária, e tenho muito orgulho de mim mesma por ter batalhado pelo meu parto normal até o fim. consegui, junto da minha filha, o parto que merecíamos: humanizado, cheio de respeito e carinho.
sou muito grata à Mallu que trabalhou junto comigo durante todo o nosso trabalho de parto, que foi forte e guerreira. grata ao Carlos, ele foi mais que marido e pai, foi um companheiro maravilhoso, pariu Mallu junto comigo. passar por isso juntos fortaleceu muito nosso amor e nossa união.
também sou muito grata à minha mãe, pela mão forte que segurava a minha nas primeiras contrações, e tudo o que isso significou. aos meus irmãos que estavam ali sintonizados em amor e ansiedade pela chegada da sobrinha, com tanto afeto e paciência..
à todos os funcionários do Hospital Sofia Feldman, que me trataram com respeito e carinho desde o momento que cheguei até quando fomos embora.
e principalmente à Deus por ter estado ao nosso lado a cada dia da gestação e durante o parto, me dando de presente uma menina saudável e maravilhosa, que mudou completamente minha vida pra muito melhor.

pra quem tem dúvida entre parto normal e cesárea, não vou ficar falando sobre dados estatísticos ou pesquisas... só quero dizer pra confiarem no seu corpo e se darem a chance de viver essa experiência única e maravilhosa que é dar à luz sua própria cria.

pari Maria Luiza com 38 semanas e 4 dias, no dia 09/01/2013 às 00:33, pesando 2,875kgs e medindo 47cm, com apgar 9/10, no quarto Chica da Silva do Hospital Sofia Feldman. e desde então o mundo ficou absurdamente mais lindo.


agora a criança sou eu
agora sinto um gosto doce
agora vejo a cor azul
agora a mão de quem me trouxe
agora é só meu corpo nu
agora eu nasço lá de fora
agora minha mãe é o ar
agora eu vivo na barriga
agora eu brigo pra voltar
agora
minha família ♥

6 comentários:

Lidi disse...

Lindo relato!

Linda, a Malu!


Linda família!


Que Deus continue abençoando..


Bjs!

Michelle disse...

Ana, me emocionei horrores lendo o relato do dia mais lindo e ao mesmo tempo mais assustador que já vivi. Sou muito grata por você ter me deixado participar de um momento tão importante da sua vida e da Mallu. Sinceramente me doeu muito te ver com aquele olhar perdido de tanta dor e não poder fazer nada para aliviá-la, mas ao mesmo tempo, foi tão lindo e mágico ver a nossa pequena nascer, que não trocaria esse momento por nada no mundo.
Eu amo vocês. Amo cada segundo, cada dia e cada nova experiência que passamos juntas.
Sempre que vocês precisarem eu estarei aqui.
Mais uma vez fiquei super orgulhosa de você, de toda a sua força, segurança e dedicação em relação ao parto e a Mallu! Você com certeza é uma mãe maravilhosa e tem uma filha linda, linda e linda!

jo nascimento disse...

Lindo relato, me emocionei...
Eu também pretendo ir para o Sofia, se Deus me abençoar quero um parto humanizado, para minha princesinha chegar de forma bem tranquila nesse mundão tão doido...
Parabens a Malu é linda, que sua família seja muito abençoada

Daniela disse...

Lindo!!
Me emocionei! Parabéns e q Deus abençoe vcs!
Bjos!

Unknown disse...

Lindo relato , e como tb tive parto normal .. vc´e uma guerreira Rs'
Linda sua filha.

Anônimo disse...

Q lindo, me emocionei, espero ter metade da coragem q vc teve mamãezinha linda quando eu for um dia parir a minha cria! fELICIDADES!!!