sexta-feira, 2 de agosto de 2013

#SMAM - Relato de amamentação: Roberta e Marina

  começo hoje a postar os mais lindos relatos de amamentação. alguns de muita luta, uns de muito sucesso, outros nem tanto... mas sem dúvidas todos recheados de muita força e amor.
  já agradeço de antemão a todas as queridas que me enviaram seus relatos ♥ serão postados da forma como foram enviados, acho bacana reconhecer na escrita de cada uma sua emoção ao dividir com a gente essa experiência maravilhosa.

  hoje vamos conhecer a história da Roberta e da Mariana, que começou há pouco e já é muito, muito bonita!

  "Sempre que me imaginava grávida, me imaginava amamentando. Pensava sempre que o meu leite era o melhor alimento para o filho que um dia eu iria ter. Porém, apesar dos diversos cursos de gestante que participei quando me vi grávida, acreditava que a amamentação era mais instinto do que técnica e pensava: "legal esse negócio de pega correta, não oferecer a mama muito cheia, oferecer a mama fazendo um C com a mão... mas tenho certeza que na hora o instinto vai falar mais alto e vou amamentar plenamente!".
  Minha filha nasceu, o leite desceu rápido e a primeira mamada foi como um sonho: me senti poderosa porque podia nutrí-la! Mas junto a isso veio a fissura do bico do seio, ali mesmo no hospital. Não dei muita bola, afinal, era só uma dorzinha. Porém, com o passar dos dias, as fissuras foram aumentando, cada dia mais doloridas e amamentar para mim transformou-se em sacrifício, martírio e lágrimas. Sentia pavor, raiva, tristeza, decepção, frustração... tudo ao mesmo tempo. Mas estava com uma idéia fixa:iria amamentar minha filha! Fui na pediatra, ginecologista, banco de leite, contratei enfermeira domiciliar e nada resolvia! Era mais do que dor física, era uma dor na alma que sugava minhas forças, minhas energias. Mesmo assim prosseguia na amamentação, cada pega da bebê era uma lágrima e um gemido, mas segui em frente. Até que ela completou 1 mês de vida e milagrosamente as fissuras cicatrizaram, como em um passe de mágica! Deve ter sido coisa de Deus, com certeza! 
  Porém, minha saga ainda não havia acabado, eu ainda tinha que passar por um empedramento que gerou uma mastite que levou a um abscesso que foi drenado. A inflamação foi curada, mas, atualmente, ainda tenho galactocele que são ductos internos que ficam entupidos que não deixam o leite sair, leite esse que ocupou o lugar do pus que eu tive na mastite; esse leite parado tem que ser puncionado para não correr o risco de inflamar de novo. Agora enfrento algumas sombras: do pouco leite (será que minha produção diminuiu com a mastite?), das agulhas das punções que estão sendo feitas de dois em dois dias e a pergunta "o que será da minha amamentação?". Essas sombras me entristecem às vezes, mas quero aproveitar cada segundo que estou amamentando minha filha. Olho nos seus olhos, acaricio seus cabelos, pego na mãozinha, faço carinho... e renovo diariamente as esperanças de um dia amamentar. Somente. Sem "mas", "porém", "contudo"... Amamentar, e ponto. 
  Minha luta ainda não acabou e, graças a Deus e alguns anjos que tenho na vida (dentre eles meu marido, meu amor!) nem as minhas forças! Sigo lutando, sigo por puro e pleno amor..."

 Roberta e Marina se amando ♥

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo relato. Parabéns pela força e coragem. Vai dar tudo certo.
bjs Sabrina

Anônimo disse...

Lindo relato. Parabéns pela força e coragem. Vai dar tudo certo.
bjs Sabrina