segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Conexão mãe-bebê


(4 meses)


Comecei a sentir as mexidinhas da Mallu com 18 semanas e alguns dias. Estava no trabalho, sentada em frente ao computador, e de repente senti algo como se fosse uma bolha de ar zanzando pela minha barriga, fazendo um impulso pequenininho. Na mesma hora liguei pro pai dela e contei, e ele também ficou derretido.
Ela foi mexendo aos pouquinhos... Em alguns dias ficava mais quietinha, em outros sentia mais forte.
A primeira vez que o papai sentiu foi no dia 06/09, com 20 semanas. Estávamos deitados já prontos pra dormir e ela mexeu super forte. Coloquei a mão dele na minha barriga e ele sentiu. Ficamos super felizes! Ele dormiu com a mão na minha barriga, não tirava por nada, super empolgado.
Nessa noite eu nem dormi. Fiquei rindo sozinha, feliz da vida por ter minha pequena crescendo e se desenvolvendo direitinho aqui dentro. Era uma felicidade sem tamanho!

Daí que há pouco mais de uma semana perdi uma pessoa que amava muito. Um primo muito querido, quase um irmão, faleceu num acidente de moto. Fiquei abaladíssima. Nesse dia ainda não tinha sentido a Mallu mexendo e isso me deixou ainda mais preocupada e triste. Fui pra casa da minha mãe e fiquei sozinha no quarto, remoendo aquela tristeza toda e nada conseguia me fazer parar de chorar. Até que comecei a conversar com a Mallu, pedindo que ela mexesse pra mamãe saber que tava tudo bem, dizendo que eu tava precisando muito do carinho dela naquela hora. E ela mexeu. Mexeu forte, fazendo ondinhas na barriga e tudo mais. Parecia que dava pulinhos e cambalhotas lá dentro. Chorei e a agradeci fazendo carinho na barriga. Senti pela primeira vez que estávamos mesmo conectadas, que ela podia me ouvir <3

E teve outro episódio que me encheu de alegria. Sábado passado fiquei sozinha em casa, o marido foi trabalhar e minha irmã não quis vir ficar aqui comigo. Me senti abandonada e chorei muito... Dramas gravídicos, né?! haha. Enquanto estava deitada chorando, me sentindo a pessoa mais sozinha do mundo, Mallu começou seu ballet aqui dentro. Se remexendo toda, dando pulinhos, me deixando super boba e feliz. Larguei o choro e comecei a rir, conversando com ela e fazendo carinho na barriga, sentindo toda aquela movimentação que parecia dizer "ô mamãe, eu tô aqui ó!". Chorei de alegria (ê choradeira sem fim hahaha) e agradeci muito à Deus por esse presente lindo que ele me deu. Nada poderia me fazer tão feliz na vida!

Por isso acredito sim numa conexão entre mãe e filho, ainda em fase intrauterina. Conversem muito com seus bebês, cantem, leiam histórias, digam o quanto eles são amados. Sem dúvida alguma eles sentem (e retribuem!) todo amor que a eles dedicamos.


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